terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Obesidade Infantil

Obesidade Infantil
A obesidade é uma das principais doenças relacionada à nutrição, destacada como uma enfermidade ocorrida quando o índice de massa corporal (IMC) encontra-se elevado, com o acúmulo de tecido gorduroso em todo o corpo. Tal doença é ocasionada por maus hábitos alimentares, fatores genéticos e fisiológicos.
Segundo Berheman & Kliegman,


“Uma criança em que os pais são obesos, possui 80% de chances de desenvolver a obesidade, essa situação cai para 40% se apenas um dos pais for obeso, e se nenhum dos pais possuírem tal enfermidade essa criança terá apenas 7% de chance de se tornar uma pessoa obesa, sendo que a obesidade está entre os maiores problemas da saúde humana, considerada uma “epidemia” mundial, ocasionada pelo grande número de pessoas acima do peso”. (BERHEMAN & KLIEGMAN apud SOARES & PETROSKI, p. 65,1994).

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A obesidade infantil é uma grande preocupação desde os anos noventa pela grande quantidade de crianças com sobrepeso, esta situação vem aumentando de forma significativa nos países europeus e determina várias complicações na infância e na vida adulta desses indivíduos. Esse problema pode começar nos primeiros anos de vida da criança (desmame precoce), quando a mãe substitui a amamentação por uma alimentação rica em carboidratos, atitude que não é aconselhável, pois nos primeiros anos de vida o melhor alimento para a criança é o leite materno. Os riscos são muitos para essas pessoas, pois a demanda de doenças ocasionadas pela obesidade é muito grande, algumas são: Osteoporose, osteoartrite, doenças cardiovasculares, colesterol elevado, gastrite, diabetes, hipertensão, dentre outras. Além disso, a criança obesa pode sofrer preconceito e ser vítima de “chacota”, principalmente na escola, onde atualmente, a aparência é um dos principais critérios pelo qual somos julgados. Consequentemente, a obesidade deixa de ser somente um problema de saúde e passa a ser também um problema de caráter social.
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Entretanto, os cuidados para evitar este problema precisam ser tomados desde cedo, quando percebe-se um ganho de peso acelerado, mudanças nos hábitos alimentares, tanto das crianças, quanto dos pais é uma boa saída, a prática de atividades físicas também ajuda a evitar esse tipo de problema.
Nos dias atuais, as crianças dificilmente praticam esportes, principalmente na classe média alta, em que trocam as atividades físicas por vídeo games e computadores, isto tudo aliado ao excesso de alimentos nada saudáveis, comprometendo a saúde destes jovens.
        “Para um tratamento de uma criança é preciso um conjunto formado por médico, nutricionista, instrutor de atividade física e psicólogo” (Dâmaso apud SOARES & PETROSKI p. 69,1995). Quando diagnosticado um caso de obesidade não existe um tempo estimado para a melhora deste indivíduo, pois a evolução do quadro clínico do paciente varia de pessoa para pessoa, fatores como idade e sexo influenciam neste processo.
Portanto, segundo o Consenso Latino Americano de Obesidade a prevenção está em evitar o ganho de peso excessivo no período da gestação no caso da mulher. No caso das crianças, as mães devem dar preferência ao leite materno pelo menos até o quarto mês, e não inserir na dieta dos mesmos alimentos farináceos, pelo menos até esse período. Falando de crianças mais velhas, jovens e adultos, estas pessoas devem evitar alimentos muito doces, aumentarem as atividades físicas, com o objetivo de se manterem com um peso ideal, para que o organismo funcione da melhor forma possível.

Lembrando que a obesidade é uma enfermidade de difícil cura e que todos devem lutar por sua prevenção.





Adriano Cunha


Referências:
  •       SOARES, L.D.; PETROSKI, E.L. Artigo de Revisão. 2003, pdf. 12 p. Prevalência, fatores etiológicos e tratamento da obesidade infantil.
  •      CAVALCANTI, C. B. S.; CARVALHO, S.C.B.E.; BARROS, V.G.B. Artigo de Revisão.2009, pdf. 09 p. Indicadores antropométricos de obesidade abdominal: revisão dos artigos indexados na biblioteca SciELO.
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