segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Saneamento Básico

SANEAMENTO BÁSICO:  SERGIPE EM OBSERVAÇÃO
            Introdução

Em um país como o Brasil que será sede de eventos importantes como copa do mundo e olimpíadas, o saneamento básico é visto como um desafio para os organizadores e encarregados dos eventos, no entanto esse problema não é só de organizadores e encarregados, mas também de toda a população do país, pois ela é quem vive o problema.
O saneamento básico está nas planilhas regionais e municipais sobre o assunto, que está na lei 11.445, que regulamenta desde janeiro de 2007, o setor de saneamento no País. Essa Lei estabelece que os titulares dos serviços de saneamento básico, prefeitos e administradores públicos, devem formular as políticas publicas de saneamento a partir da elaboração de um Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) que define a gestão do saneamento em âmbito local.
A população é a mais atingida por falta de saneamento básico e não tem como falar desse assunto sem relacionar com qualidade de vida, pois estão intimamente relacionados por envolverem doenças e educação ambiental.
Nos últimos anos o instituto brasileiro geográfico de estatística (IBGE) demostrou entre 2000 e 2008 dados que mostra um pequeno avanço ao desenvolvimento sobre o assunto em dadas regiões do Brasil, veja o gráfico a seguir:

ESGOTAMENTO SANITÁRIO: Coleta de esgoto estava presente em 55,2% dos municípios


Como mostra o gráfico o país vem avançando nesse aspecto, mas ainda tem problemas que preocupam os governos e toda a população, cujo a ênfase do governo é melhorar a qualidade de vida do país na qual todas as camadas sociais estão envolvidas.


                       Sergipe em observação

O estado de Sergipe é o menor do país, cujo problema de saneamento básico é igual como em todo o Brasil. Denúncias de mau armazenamento de lixo hospitalar foram feitas por uma emissora do país, que no estado de Sergipe focaram nas cidades de Aracaju e Itabaiana, mostrando o problema agravante que nossa população está passando.
A política estabelecida em Sergipe sobre tal assunto é muito discutido e nada posto em pratica. Itabaiana uma cidade do agreste sergipano tem um sério problema de saneamento básico, um exemplo é o açude da marcela que tem um índice de poluição muito alto por conta do esgoto da cidade ser jogado no próprio açude próximo à cidade, outro problema da cidade é o armazenamento de lixo, pois como varias cidades do país Itabaiana tem um lixão a céu aberto com aterro sanitário precário.
A falta de saneamento básico pode estar ligado há vários problemas sociais e de saúde, principalmente na área de parasitologia, pois lixões são uma grande fonte de procriação e transmissão de vários parasitas. Na cidade de Itabaiana as doenças causadas por parasitas são frequentes, os parasitas mais comuns, como alguns tipos de vermes, as mais conhecidas são: áscaris lumbricoides e esquistossomo, no qual a secretaria municipal de saúde efetuou exames identificação e tratamento de esquistossomo para a população dos povoados da cidade de Itabaiana.
Dados da secretaria municipal de saúde mostram (referentes ao período de: 01/02/2010) que povoados como: ribeira, mangueira e cajaiba foram os que tinham o maior índice de focos do parasita esquistossomo. Sendo que o povoado ribeira procedeu ao índice mais alto de foco de parasitas com 101 pessoas, o povoado mangueira esteve em segundo com o índice de 69 pessoas infectadas, já o povoado cajaiba obteve um índice alto também por apresentar 46 pessoas infectadas com o esquistossomo. A secretaria de saúde do município efetuou o tratamento e todos foram medicados diante do problema. Os outros povoados também obtiveram focos do parasita, mais com índices mais baixos.
Esse problema parasitário de saúde é uma das consequências evidentes pela a falta de saneamento básico, não só das cidades sergipanas mais de todo o país, esse problema é referente á falta de investimento no setor, no qual leva a população a uma precariedade na qualidade de vida, mostrando assim um problema social da população brasileira.
            


                                                                                             Fagner Alves Neris






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Reunião discute Consórcio Público de Saneamento Básico para o Agreste
Consórcio busca erradicar lixões nos municípios.  
04.Nov.2011
Na manhã desta sexta-feira, 04, representantes do agreste de Sergipe se reuniram na Câmara de Vereadores de Itabaiana para discutirem entre outros pontos, a aprovação do estatuto do Consórcio Público de Saneamento Básico do Agreste Central Sergipano. O consórcio busca por fim nos lixões a céu aberto situados na região Agreste.
A prefeita de Ribeirópolis, Evanira Nascimento Barreto (Uita), presidente do conselho, ressaltou a importância do Consórcio para a região. Segundo a prefeita, a maior preocupação de todos os prefeitos é resolver o problema dos lixões mantendo uma preocupação com o meio ambiente. "Hoje foi aprovado o estatuto do consórcio para que as prefeituras possam no futuro pedir recursos federais através do consórcio, atualmente 18 prefeituras já se somaram para fazer parte desse consórcio", ressaltou Uita. O secretário do município de Ribeirópolis Caio Marcelo Valença Teles de Menezes foi eleito por unanimidade pelos prefeitos do agreste ao cargo de Superintendente do Consórcio Público de Saneamento Básico do Agreste Central.
O vice-presidente do consórcio e prefeito de Itabaiana, Luciano Bispo de Lima, afirmou que está surpreendido com a adesão e o andamento do consórcio, segundo ele, é de suma importância manter unidos para o progresso do consórcio. Luciano acredita que no máximo dois anos o consórcio do lixo estará funcionando em boas condições no agreste, e que irá erradicar os lixões dos municípios.
Estão associados ao consórcio público do Agrestre os município de Areia Branca, Campo do Brito, Carira, Cumbe, Itabaiana, Macambira, Malhador, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Dores, Ribeiropólis, Santa Rosa de Lima, São Miguel do Aleixo, Siriri, Divina Pastora, São Domingos, Pedra Mole, Frei Paulo e Estância.
O estatuto colocado em discursão foi aprovado por unanimidade dos presentes, com exceção de uma das cláusulas que cobra uma taxa de coleta do usuário. Nesse Ponto, Luciano Bispo afirmou que a aprovação dessa proposta, semelhante à taxa de iluminação pública, pode causar muito desgaste nas prefeituras, e por se tratar de um período eleitoral é melhor discutir em outra ocasião. A sugestão de Luciano foi aceita pelos demais.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei no 12.305/2010) reforça a necessidade de criação de consórcios públicos municipais para a promoção da sustentabilidade dos serviços prestados e a divisão de despesas, além de contribuir para a inclusão social de catadores e a desativação de lixões que poluem o solo e os recursos hídricos. Para o Governo Federal esses consórcios são capazes de otimizarem recursos e se traduzem em oportunidade de negócios com geração de emprego e renda.

Da redação Itnet, Aparecido Santana.http://www.itnet.com.br/materia-16711


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