sábado, 16 de março de 2013

De olho no açúcar



Você já se pegou lendo rótulos de alimentos? Ou por outra, preocupado com a quantidade de açúcar que existem nestes? O açúcar branco, aquele que dá gosto e vida aos nossos alimentos estão por toda parte, seja no cafezinho, no bolo ou até mesmo na goma de mascar que ingerimos, ele existe das mais variadas formas e nem sempre há uma preocupação de saber qual o papel deste no organismo.

Os açúcares ou glicídios como são chamados, estão inclusos no grupo dos carboidratos. Assim como proteínas, ácidos nucléicos e lipídeos, os carboidratos são moléculas inerentes a vida, estas trabalham em conjunto para as diversas atividades metabólicas do corpo humano. Então, de que forma precisamos do açúcar para sobreviver?

As células do nosso corpo utilizam preferencialmente os carboidratos para produção de energia. Quando degradados, transformam-se em monossacarídeos e se utilizam da glicose para que esse processo ocorra. Todavia, quando consumidos em excesso podem gerar uma série de problemas. Embora não pareça, o açúcar pode ser considerado um grave vilão contra a saúde. Doenças cardiovasculares, tendência a obesidade, diabetes são algumas das doenças que o consumo exagerado do açúcar pode gerar. Além das possíveis doenças, é um alimento altamente calórico e não possui nenhum valor nutricional.

A partir de técnicas mais sofisticadas, foi que o açúcar refinado passou a ser utilizado predominantemente, todavia nem sempre foi assim. Os povos antigos utilizavam o mel, a princípio para fins medicinais e depois como alimento, este, além das propriedades energéticas possui grande valor nutritivo e poder desintoxicante. Além do mel, o açúcar branco também pode ser substituído pelo açúcar mascavo, que ao ser retirado da cana-de-açúcar não passa por processos químicos emantém suas propriedades de origem, bem como vitaminas, proteínas e sais minerais.

Reeducar o paladar, fazer substituições, dosar quantidades são alguns itens que fazem toda a diferença em sua saúde. O corpo obtém energia atravésda glicose e não necessariamente do tão falado açúcar branco.
 Carolina Pena
Para maiores informações, acesse:
http://www.drmarciobontempo.com.br/artigo17.html

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